Variação sazonal nos teores de flavonoides, taninos e atividade antioxidante de Davilla rugosa Poir.

  • Jéssica Marques Macedo
  • Luciana Godoy Pellucci Souza
  • Virgina del Carmem Troncozo Valenzuela
  • Alaíde Braga Oliveira
  • Rachel Oliveira Castilho
  • Rose Lisieux Ribeiro Paiva Jácome
Keywords: Davilla rugosa. Fenólicos. Variação sazonal e atividade antioxidante.

Abstract

Davilla rugosa Poir. (Dilleniaceae) é uma trepadeira, conhecida como folha de lixa e cipó-cabloco, com distribuição geográfica ampla no Brasil. É utilizada como analgésica, vasoconstritora, antiúlcera, útil no tratamento das hemorroidas e varizes. O objetivo do trabalho foi investigar a influência da variação sazonal sobre alguns parâmetros das folhas de D. rugosa, como os teores de flavonoides e taninos. Os teores de flavonoides e taninos, determinados nas 4 estações do ano, foram avaliados segundo a Farmacopeia Brasileira e foram mais elevados no verão (0,71%; 16,73%) seguido do outono (0,58%; 16,39%). Considerando que substâncias fenólicas são, provavelmente, os responsáveis pela atividade anti-inflamatória e antiulcerogênica, podemos inferir que a melhor época de coleta, que conduza a uma matéria-prima com concentrações desejáveis de princípios ativos, é, preferencialmente, no verão seguida do outono. A atividade antioxidante do extrato de acetato de etila, desengordurado com hexano, submetido ao teste do DPPH, apresentou uma CE50 de 24,73 ± 2,95 µg/ mL e no ensaio do fosfomobdênio de 1,85 ±0,57 mmol de ácido ascórbico/mg de extrato seco. A atividade antioxidante encontrada nos extratos reforça os efeitos anti-inflamatórios e antiúlcera gástrica atribuídos para a espécie.

Published
2013-10-01
Section
Research Article